sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

COMEÇA A ÚLTIMA ETAPA DA TRÍPLICE COROA HAWAIANA - O BILLABONG PIPE MASTERS 2009


Start na principal etapal do circuito WCT, o Billbong Pipe Masters
Todos os olhares do mundo do surf estão voltados para a lendária e n° 1, pipeline, no North Shore Hawaiano.

A Etapa começou no dia 10 de Dezembro e contou com a partiçipaçao dos melhores surfistas do mundo.

O mar esta bem bom, oscilando entre 6 a 8 pés com boms tubos para Backdoor
Ontem teve a finalização do round 2 da competiçao
A expectativa e grande para hoje, onde podera começar o round 3 com a presença dos Top 16 do circuito, alem de estar previsto mais um swell grande para o North Shore que nao para de bombar e deixar o mundo de boca aberta.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

QUIKSILVER EDDIE AIKAU - GREG LONG VENCE EM WAIMEA

Greg Long é campeão do Quiksilver Eddie Aikau. Foto: Divulgação Quiksilver.
Numa terça-feira mágica, repleta de ondas insanas em Waimea Bay, o californiano Greg Long, 25, roubou a cena e desbancou todos os adversários no Quiksilver In Memory of Eddie Aikau.


Clique aqui para ver as fotos

A prova foi disputada em morras que ultrapassavam os 8 metros.

A platéia foi ao delírio com a performance dos big riders, que botaram pra baixo com muita disposição e até se arriscaram a entubar no temido Shore Break de Waimea.


Assim que soou a sirene para início da prova, uma série monstruosa surgiu no horizonte, mas ninguém se aventurou a domá-la.

Carlos Burle fica em 16o lugar. Foto: Bruno Lemos / Lemosimages.com.
Pela primeira vez na história, o Brasil foi representado na tradicional competição que homenageia o havaiano Eddie Aikau.


Burle teve uma boa participação e finalizou em 16o lugar entre os 28 participantes. O nove vezes campeão mundial Kelly Slater arrebentou nas duas baterias que disputou e era forte candidato a levar a taça pela segunda vez na carreira.

Porém, o californiano Greg Long recuperou-se da fraca participação na primeira rodada e deu um verdadeiro show na segunda vez em que entrou em cena, arrancando a primeira nota máxima (100) da prova com um drop muito insano.

Na mesma bateria, Long completou seu somatório com mais três notas expressivas (77, 75 e 71), totalizando 323 pontos em 400 possíveis, 10 pontos a mais que Slater.

Kelly Slater e Reef McIntosh dividem uma bomba em Waimea. Foto: Divulgação Quiksilver.
A pontuação geral reuniu as quatro melhores notas de cada big rider juntando as duas baterias, o que possibilitou ao californiano uma reação impressionante.

Pelo título, Long recebeu um cheque de US$ 55 mil. Em seu curriculo, o californiano revelado em San Clemente possui vitórias expressivas como o Big Wave Africa em Dungeons e o Maverick's Contest na Califórnia (EUA).

Além de Long, quem também arrancou nota máxima foi o chileno Ramon Navarro, autor de um drop casca-grossa de backside.

Estreante na prova, Navarro foi bastante aplaudido pelo público e saiu em êxtase da água. O chileno conquistou um excelente quinto lugar e foi premiado em US$ 10 mil pela Monster Energy.

Resultado do Quiksilver In Memory of Eddie Aikau

1 Greg Long (EUA) 323
2 Kelly Slater (EUA) 313
3 Sunny Garcia (Haw) 292
4 Bruce Irons (Haw) 275
5 Ramon Navarro (Chi) 267
6 Ross Clarke-Jones (Aus) 257
7 Jamie O'Brien (Haw) 252
8 Mark Healey (Haw) 246
9 Garrett McNamara (Haw) 243
10 Noah Johnson (Haw) 241
11 Shane Dorian (Haw) 229
12 Makuakai Rothman (Haw) 226
13 Reef McIntosh (Haw) 222
14 Andy Irons (Haw) 221
15 Grant Baker (Afr) 215
16 Carlos Burle (Bra) 202
17 Kohl Christensen (Haw) 201
18 Kala Alexander (Haw) 200
19 Peter Mel (EUA) 195
20 Takayuki Wakita (Jap) 187
21 Ibon Amatrian (Esp) 187
22 Clyde Aikau (Haw)168
23 Keone Downing (Haw) 167
24 Michael Ho (Haw) 160
25 Darryl Flea Virostko (EUA) 155
26 Brian Keaulana (Haw) 148

27 Rusty Keaulana (Haw) 122

28 Pancho Sullivan (Haw) 70


Fonte: www.waves.com.br

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

VI CORRIDA DO JUMENTO INTERAGE COM COMUNIDADES DO SERTÃO NORDESTINO


O esporte tradicional entra em pauta no Sertão Central do Ceará. Localizada às margens da BR – 020, que liga Brasília a Fortaleza, a Vila São José da Macaoca, no município de Madalena (CE), prepara-se para receber a sexta edição de um campeonato esportivo habitual na região. Trata-se da VI Corrida do Jumento, um animal popularmente conhecido com jegue, cujos praticantes são jóqueis, jovens adolescentes nordestinos. O evento acontece nos dias 5 e 6 de dezembro e reunirá um público estimado de cerca de 10 mil moradores de 15 cidades do interior cearense.

A corrida integra a programação da Feira Livre de Artesanatos das Associações Comunitárias e Mulheres Sertanejas do Sertão Central. Participam da corrida jóqueis moradores dos municípios de Quixadá, Quixeramubim, Canindé, Boa Viagem, Itatira, Pedra Branca, Balurité, Pacatuba, Senador Pompeu, Choro Limão, Banabuiú, Caridade, Maranguape, Fortim e Icapuí.

Antes da Corrida de Jegues, acontece no primeiro dia de atividades, sábado (5/12), a partir de 15h30, uma das grandes atrações do evento: o desfile de jumentos caracterizados. Os animais, conduzidos por jovens senhores com idades acima de 50 anos, apresentam-se fantasiados de personagens como autoridades, políticos, artistas e pessoas em evidência no cenário nacional e internacional. Para o mesmo dia, às 9h, está programada roda de capoeira com 40 crianças do Grupo Infantil de Capoeira de Fortim.

No dia seguinte, domingo (6/12), precisamente às 8h, será a vez da tão esperada Corrida de Jumentos, no Jeguetódromo da cidade. Conduzidos por seus jóqueis, os animais terão que percorrer um percurso de cerca de 50 metros. Vence quem chegar primeiro.

Os melhores atletas do desfile e da corrida de jumentos receberão premiações diferenciadas. O jóquei vencedor na corrida de jumentos receberá R$ 200,00 o segundo classificado, R$ 100,00 e o terceiro lugar, R$ 50,00. Já no desfile, o primeiro lugar ficará com R$ 100,00, o segundo com 60,00 e o terceiro lugar com R$ 40,00. Tanto os vencedores do primeiro e do segundo lugares na corrida quanto no desfile serão presenteados com um telefone móvel. Quarto e quinto colocados receberão brindes.

Para os animais, um presente especial. Os cinco primeiros jumentos vencedores do desfile e da corrida vão ganhar um reforço a mais na alimentação: uma suculenta saca de milho de 50 quilos. Os demais participantes do desfile e da corrida de jumentos vão receber medalhas de participação, além de um kit esportivo contendo sacola, camiseta e boné.

A animação ficará por conta de humoristas locais. O artista Pepeta, do programa Jurandir Mistoso, mostrará aos presentes a arte de sorrir.

Para a secretária Nacional de Esporte e Lazer, Rejane Penna, “a cultura popular, seja pelo aspecto esportivo, recreativo, ou de lazer, é a grande marca deste evento, pois caracteriza a diversidade regional existente em nosso país”.

Compromisso social
A Feira Livre de Artesanatos é uma iniciativa do Centro Cultural de Arte Popular e Apoio ao Desenvolvimento Educacional e Social (CCapBrasil). A entidade, criada em 1993 por mulheres da comunidade de Vila São José da Macaoca, é presidida pela psicóloga Célia Maria Leite. Entre as atividades desenvolvidas estão: “o Campeonato Sertanejo de Peteca, Xadrez e Damas” e “ a ação Adote uma Árvore - Plante um Cajueiro no período chuvoso (fevereiro a junho) em qualquer parte do Brasil”.

Na estiagem, de agosto a fevereiro, as associadas ao CCapBrasil lideram suas famílias para a produção de artesanatos. As comunidades envolvidas confeccionam rendas de birro, crochês, redes, bonecas de pano, tapetes de palha e adereços e enfeites feitos de material reciclado de papel jornal. Já a feira livre é o espaço sem fronteiras onde a pessoas expõem sua arte, negociam seus produtos de gêneros alimentícios e confecções.

Sala do Saber
Um importante evento cultural está programado para acontecer durante a feira. Trata-se da inauguração da Sala do Saber que consta de uma biblioteca onde os estudantes e comunidade poderão pesquisar imagens, sons, livros e revistas. ‘“A internet ainda não chegou à comunidade, porém será a nossa próxima meta a ser conquistada, haja vista que já possuímos os computadores, os quais são disponibilizados para digitação de trabalhos”, revela Célia Leite.

Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte



Fonte: http://portal.esporte.gov.br/ascom/noticiaDetalhe.jsp?idnoticia=5862

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

WCT - ETAPA MUNDAKA - MINIDAKA


Para quem acha que o surfe só vive de ondas grandes ou que quanto maior melhor!








Agora reflita sobre outra perpectiva tamanho de ondas!

Fonte: www.billabongpro.com/mundaka09

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

BENEFICIOS DA NATAÇÃO NA TERCEIRA IDADE


A atividade física em qualquer idade é de extrema importancia para a saúde corporal, existe uma gama de atividades esportivas diferenciadas que vão desde as menos exaustivas, como sinuca, bocha, golf, a atividades com alta queima de calorias que são facilmente identificadas dentro de academias, ou ainda os "ditos" radicais e de aventura.

O importante é o aluno em conjunto com profissionais da área da saúde ter conhecimento qual atividade melhor se enquadra para cada individuo, o que pode ser extremamente excitante para um, em outros casos seria um mero passatempo, ou ainda pior, algo totalmente intediante.

É muito comum médicos indicarem somente a mesma atividade para todos os pacientes sem saber as individualidades, diferenças culturais e preferencias de cada individuo, em um exemplo eu cito a natação, excelente esporte, mas se nao existir interesse por parte do aluno e boas capacidades fisícas para este esporte talvez não traga os beneficios desejados.

Por isso independente da idade de cada um o mais importante e identificar a atividade ou o esporte que melhor se encaixe ao perfil de cada aluno,"analisando o desejo do aluno ", e através de um diálogo, melhor estabelecer os conteúdo e métodos para um futuro programa de atividade física.

A natação sem dúvida é uma ótima atividade para pessoas de todas as idades, até para bebê, mas se ficarmos presos somente aos beneficios dos aspectos cinesiológicos e fisiológicos deste esporte podemos cair na armadilha de não olharmos os aspectos culturais, sociais e filosóficos de cada individuo, o que gera uma complexidade muito maior na visão do professor e na prescrição do exercicio.

Devemos ficar atentos as diferenças individuais, culturais e históricas de cada aluno, para que possamos otimizar e indicar uma atividade física, porque como diz o Prof. Go Tani o benefício físico é movido pelo prazer e não pelo desprazer.

Texto: Júlio Oliveira

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

TUDO ESTÁ BEM SE COMEÇA BEM


Entrevista da Semana


André Lapierre
"O que queremos estabelecer é uma comunicação com a pessoa. Para o psicomotricista, uma criança de um ano, dois anos, já é uma pessoa que tem que ser respeitada."


José Leopoldo Vieira
"Todo mundo busca alguma coisa que não teve lá na infância. É uma possibilidade de reestruturar o que não foi bem estruturado."


O educador francês André Lapierre é o pai da psicomotricidade relacional e o fundador da Sociedade Internacional de Análise Corporal da Relação. É autor, entre outros títulos, de O Adulto diante da Criança de 0 a 3 Anos (Editora da UFPR/CIAR), Bruno: Psicomotricidade e Terapia e Psicanálise e Análise Corporal da Relação: Semelhanças e Diferenças.

José Leopoldo Vieira preside o Centro Internacional de Análise Relacional (CIAR), entidade responsável pela formação de psicomotricistas relacionais em Curitiba, Fortaleza e Recife. Para mais informações sobre psicomotricidade relacional e cursos de formação, clique aqui.



Se a formação que se adquire na escola é crucial, a fase pré-escolar é mais ainda. Isso o francês André Lapierre defende com unhas e dentes. Especialista em Educação Infantil, ele ressalta o valor da primeira infância. Segundo ele, entre 0 e 3 anos, é que se cristaliza a personalidade de alguém. É nessa faixa etária que a atuação dos adultos é mais decisiva na formação de crianças saudáveis e adolescentes equilibrados.

Mais de 1.500 (ou 28%) dos municípios brasileiros não têm sequer uma creche. Esse dado é do Censo da Educação Infantil 2000. Até pouco tempo, as creches — destinadas ao atendimento de crianças de 0 a 3 anos — faziam parte dos programas de assistência social. Sua integração ao sistema educacional só se deu a partir de 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional.

Para um psicomotricista relacional como o francês André Lapierre, prova maior de desperdício do potencial infantil não há. Faz 35 anos que ele se dedica a aperfeiçoar uma técnica — criada por ele próprio — que permita a pessoas de todas as idades expressarem seus conflitos e superá-los. Começou investigando crianças já crescidas com dificuldades de adaptação social e escolar. Mas logo se rendeu à convicção de que esse mal se combate pela raiz, isto é, na primeira infância.

"Tomei consciência de que, ao expressar problemas psicológicos aparentemente atuais, elas [as crianças] estavam, na verdade, escondendo conflitos anteriores, mais profundos", diz. "Então, cheguei às crianças dos dois primeiros anos, que de fato estão construindo sua personalidade", lembra. Segundo ele, a transformação por que passam crianças de 18 meses a 2 anos é tão marcante a ponto de a crise da adolescência não passar de uma espécie de reedição dessa fase. É quando crianças e jovens desafiam o poder do adulto.

A base da psicomotricidade relacional consiste em criar um espaço de liberdade propício aos jogos e brincadeiras. O objetivo é fazer a criança manifestar seus conflitos profundos, vivê-los simbolicamente. No âmbito educativo, esse tipo de atuação serviria de precaução contra o surgimento de distúrbios emocionais, motores e de comunicação que dificultem a aprendizagem. Na entrevista a seguir, André Lapierre explica os fundamentos dessa técnica e como os educadores podem se valer dessa abordagem com seus alunos.

André Lapierre veio ao Brasil a convite do Centro Internacional de Análise Relacional (CIAR) para o lançamento da edição em português do livro O Adulto Diante da Criança de 0 a 3 anos: Psicomotricidade Relacional e Formação da Personalidade (Editora da UFPR/CIAR). Na ocasião, ao lado de José Leopoldo Vieira, presidente do CIAR, ele nos concedeu a entrevista a seguir.



O que é psicomotricidade relacional?
AL — Essa pergunta é a mais difícil, porque a psicomotricidade relacional não é uma técnica que se possa aprender intelectualmente nos livros. É mais um método, uma maneira de atuar, uma possibilidade de se estabelecer uma comunicação mais humana, mais verdadeira com qualquer pessoa, até mesmo com as crianças, desde a creche e a escola.

A propósito, o senhor é especialista em aplicar essa técnica em creches. Por que começar já na fase pré-escolar, de 0 a 3 anos? Quais são os benefícios?
AL — Na verdade, eu comecei com crianças maiores, mas tomei consciência de que, ao expressar problemas psicológicos aparentemente atuais, elas estavam, na verdade, escondendo conflitos anteriores, mais profundos. Era uma maneira de expressar algo que era de outro nível emocional, psicoafetivo. E, a partir desse momento, comecei a trabalhar cada vez menos no nível pedagógico, e mais no nível da comunicação profunda, com crianças da escola maternal, de 3 ou 4 anos. Como elas já tinham uma personalidade estruturada, então cheguei às crianças dos dois primeiros anos, que de fato estão construindo sua personalidade. Isto é muito coerente com o que dizem os psicanalistas, que a personalidade se constrói nos primeiros anos de vida. Então, finalmente resolvi trabalhar com creches. Essa foi uma experiência muito interessante. Penso que foi a primeira vez no mundo que um adulto resolveu buscar uma comunicação com crianças tão pequenas.

JLV — É muito importante voltarmos nossas energias para abrir possibilidades de atender crianças de 0 a 3 anos porque elas ainda estão construindo sua personalidade. Quanto mais contato tivermos nessa faixa etária, menos problemas teremos com crianças mais velhas.

Como se dá o atendimento? É correto dizer que é um método de observação da criança?
AL — Não se observa, não se põe a si mesmo fora da relação. Trabalhamos através de jogos, brincadeiras corporais. Tudo acontece sem palavras, de maneira totalmente livre, e sem julgamentos, juízos de valor. A criança brinca, por exemplo, com objetos variados: bolas, aros, etc. E, pouco a pouco, o psicomotricista participa, entra também na brincadeira e funciona como um parceiro simbólico.

O que significa ser um parceiro simbólico? O que o psicomotricista busca ao estabelecer esse tipo de contato com a criança?
AL — A brincadeira é algo simbólico, o psicomotricista vai entrar em contato com a criança nesse nível. É lá que atuam todos os fantasmas. Essa possibilidade de poder jogar, brincar, tudo de modo simbólico, permite à criança expressar seus conflitos em nível profundo, sem sabê-lo. Através do que ela faz, o psicomotricista busca decodificar: por que fez isso? Por que essa criança age assim? Por que a outra agiu de outro jeito? Para entendê-la, o psicomotricista procura decodificar o que se passa e a relação que isso tem com a vida dessa criança.

JLV — É a forma que você tem de ajudar uma criança a viver no simbólico aquilo que na realidade ela não pode viver. Ela dá vazão para o que está recalcado. A partir do momento que ela pode, por exemplo, matar simbolicamente, na brincadeira, ela percebe que não precisa realizar isso na realidade.
André — Isso dá resultados muito bons, inclusive com crianças que aparentemente são inacessíveis aqui no Brasil.

As escolas se queixam justamente de crianças que dão vazão à agressividade. Como esse tipo de comportamento é encarado pela psicomotricidade?
AL — É fundamental. O que se passa com os pequenos até 18 meses, ou entre 18 meses e dois anos, é que as crianças não têm pulsões agressivas. Elas têm necessidade do adulto para serem acariciadas, compreendidas, para estabelecer uma relação afetiva. Aos 18 meses ou um pouco além, isso muda totalmente. Com o mesmo adulto, que tenha a mesmas relações e atitudes, a criança começa a agredi-lo, a puxar-lhe o cabelo, a barba.
Aparece, finalmente, a pulsão de violência, o desejo de matar-lhe, de matar o poder do adulto. E, para mim, esse é o primeiro instante em que ela se vê dona de identidade. Com isso, a criança quer dizer: "Eu tenho meu próprio desejo, não tenho o seu desejo". E, após essa primeira fase de destruir, logo vem uma segunda fase de domesticar. Depois de exercer esse poder sobre o adulto, ela o transforma em cavalo, num cachorrinho ou num gatinho que se afaga, que se dá de comer. Isso tudo corresponde muito ao que dizem os psicanalistas sobre as duas fases da agressividade. Na vida da criança, esse é o momento de dizer não. Aos dois anos, a criança começa a dizer "não quero", e, em seguida, vem a fase dos caprichos: "quero fazer isso", "quero fazer aquilo". Essas duas fases nós vivemos na psicomotricidade relacional e, para mim, é importante que se possa vivê-las simbolicamente para que isso não caia no nível do inconsciente, onde não se pode controlar.

Já que o senhor tocou no ponto da fala da criança... O senhor disse, no início, que essa é uma técnica, o contato se dá sem palavras. A fala não interessa ao psicomotricista ou ele também procura interpretar o que a criança tem a dizer?
AL — Com os adultos se proíbe totalmente a comunicação verbal, porque os adultos a utilizam como defesa. Trabalhando com crianças, é preciso deixá-las falar porque é falando que vivem. Então, as crianças falam, mas o psicomotricista, não. Ou, então, fala o mínimo para não reintroduzir a idéia de que é o adulto quem manda, etc. Mas, ao final de uma sessão, as crianças falam, dizem o que querem, e o psicomotricista participa um pouco e, muitas vezes, expressa-se de forma poética.

O senhor tem acentuado a importância de criar esse espaço de liberdade em que o adulto deve intervir o mínimo possível. Não há nenhum tipo de restrição? Nada é proibido em uma sessão de psicomotricidade relacional?
AL — (Risos gerais) Isso é interessante. Bem, o que é proibido em uma sessão é fazer-se mal ou causar danos aos outros. No mais, pode-se até matar, desde que se trate de violência simbólica; pode-se fazer qualquer coisa simbolicamente. Não há nada demais, é simplesmente viver o que se quer viver. O importante é que não haja culpa. Haja o que houver, é preciso entender porque acontece isso. É porque a criança está bem, ou está mal? Por quê?

E a liberdade das situações de jogos e brincadeiras é que cria condições favoráveis para o desejo da criança se manifestar...
AL — Sim, ela se sente aceita e querida. Ela se comporta como é e não como deveria ser. Essa é uma dimensão importante. É como voltar à proteção da mãe. Nos adultos — e em crianças também -, há sempre uma regressão até esse momento, mais ou menos, em que ele tem uma relação privilegiada com a mãe.

JLV — Depois de um certo tempo de trabalho, todo mundo consegue entrar nessa fase do afeto, da compreensão, do pedido de ajuda, principalmente através desse tipo de relação. Todo mundo busca alguma coisa que não teve lá na infância. É uma possibilidade de reestruturar o que não foi bem estruturado.

Nesse contato em nível simbólico, busca-se, então, restabelecer a relação afetiva da primeira infância. A partir disso, o que se procura ensinar às crianças?
AL — O que queremos estabelecer é uma comunicação com a pessoa. Para o psicomotricista, uma criança de um ano, dois anos, já é uma pessoa que tem que ser respeitada. Não queremos fazer algo pedagógico, não temos nada para ensinar. Estamos ali para comunicar. É a criança que nos ensina muitas coisas.

Seria esse o conceito de disponibilidade, empregado por psicomotricistas, nas relações entre adultos e crianças?
AL — Sim. É esse "estar disponível" que procuramos trabalhar nos cursos de formação. Parece fácil, mas é muito difícil se desenvolver uma disponibilidade corporal, não apenas intelectual. O que é mais significativo é o contato corporal, é a possibilidade de a criança tocar o corpo do adulto e ele também se deixar disponível para o toque da criança. É a única relação pedagógica em que se pode tocar, inclusive os psicanalistas já falam da importância do corpo...

O que o adulto — um professor, por exemplo — pode aprender, através dessa abordagem de disponibilidade, para melhorar sua relação com as crianças?
AL — Eu digo sempre que o problema da comunicação entre professor e aluno não é do aluno, da criança, é um problema do adulto. É por isso que meu último livro se chama o Adulto diante da criança de 0 a 3 anos (Editora da UFPR/Ciar) e não o contrário. O que penso ser original nessa discussão é o fato de o adulto não se relacionar com o poder de ensinar, de saber o que se deve fazer, mas se colocar como parceiro para receber, mas do que para dar. Nessas condições, pode-se estabelecer uma relação totalmente diferente.

Que tipo de problemas as crianças a partir de três anos que estão em idade escolar podem apresentar por não terem exercido esse tipo de relação ou por não se sentirem queridas e aceitas pela família?
AL — Isso depende, é claro, de tudo o que tenham vivido em sua primeira infância, mas todos esses conflitos se alojam no inconsciente. Elas não são conscientes de seus problemas. Elas os projetam e os expressam de outras maneiras, inclusive durante a adolescência. Para mim, a adolescência é a reprodução da crise dos 18 meses, em um nível mais intelectual, claro, mais secundário. Mas, no fundo, é como se você retomasse os conflitos da primeira infância.

No Brasil, há projetos de arte-educação que acolhem jovens vítimas de maus-tratos, abandonados durante a infância... A proposta é superar esse conflito através da expressão artística. O senhor vê alguma semelhança disso na psicomotricidade relacional?
AL — A psicomotricidade é mais completa porque, através do corpo, pode-se atingir níveis muito mais arcaicos e profundos. Mas são coisas que fazem parte da mesma onda, que é a expressão do inconsciente, do que a criança pode expressar livremente pelo jogo, pelo corpo.

A propósito, o senhor já desenvolveu ou conhece projetos que utilizem a psicomotricidade relacional para atacar esses conflitos de adolescência?
AL — Eu, particularmente, não trabalho com adolescentes. Trabalho com pessoas de quatro meses a oitenta anos, sempre com crianças (risos). A adolescência é um momento com que não trabalho porque não sei o que fazer. Porque eles estão saindo da infância, então não querem voltar a ela. Não querem regressar. Por outro lado, estão em uma fase de modificação do seu corpo, estão fazendo a descoberta da sexualidade, não sei como entrar nesse momento. Mas isso são motivos pessoais, porque há outras pessoas que trabalham com isso. Para mim, os mais importantes são os primeiros anos. Se tudo se passar bem nos primeiros anos, a crise de adolescência vai se passar melhor.

E como costuma ser aplicado esse trabalho nas escolas brasileiras? Há um espaço e um tempo programado para sessões de psicomotricidade relacional?
AL — Normalmente, na maioria das escolas onde se faz algo — não são tantas -, há um momento dedicado à psicomotricidade relacional, com sessões de uma hora e meia, mais ou menos, a cada semana. Os professores têm de participar ou se interessar pelo que se passa, pelo comportamento das crianças nessa situação.
Teoricamente, há um espaço, um tempo para a psicomotricidade relacional, mas isso não impede que haja escolas que vão além, em que toda a escola pega o espírito da psicomotricidade relacional, que busca, mais do que ensinar, comunicar e ajudar as crianças a se comunicar, a estar com os outros, em que os conhecimentos intelectuais estão integrados em um contexto mais geral.

O senhor citaria alguma experiência pedagógica no Brasil que tenha aplicado os conceitos da psicomotricidade relacional de forma integral?
AL — Há uma em Fortaleza, a Escola Espaço Infantil, que trabalha, de fato, com toda a comunidade escolar, com alunos, pais, enfim, é totalmente baseada nessa comunicação profunda que propõe a psicomotricidade relacional.

Como tem sido a demanda, o interesse dos professores por esse método?
JLV — Hoje, no Brasil, ela está sendo bastante requisitada, existe uma demanda, em nível nacional, de pessoas que passaram a conhecer esse trabalho e que puderam ver alguns resultados. Eu cito como exemplo Fortaleza, onde uma escola — a Escola da Tia Lea — pôs outdoors na cidade com uma única mensagem: psicomotricidade relacional, matricule seu filho. A chamada é só essa. Estão chegando a usá-la até como marketing, porque é um diferencial. Além dessa e do Espaço Infantil, tem também a Casa de Criança e um colégio grande da cidade que pediram que lhes fossem encaminhadas duas psicólogas, mas que deviam ter experiência com psicomotricidade relacional. Então, está começando a virar um pré-requisito em Fortaleza. Mas a psicomotricidade relacional não interessa apenas aos professores. Nos cursos de formação, há médicos, psicólogos, todas as pessoas interessadas na comunicação humana em qualquer área do conhecimento.

O que é preciso para o professor ou o interessado se capacitar e atuar nessa área?
AL — Para fazer esse trabalho, assim como o psicanalista, ele tem de passar por uma formação de análise corporal como uma implicação pessoal, porque não vai aprender nos livros. Não adianta ele ler todos os livros de André Lapierre se ele não souber trabalhar o seu corpo, sua comunicação.

Essa característica não dificulta a inserção desse conhecimento nos cursos de formação de professores?
AL — Sem dúvida, é difícil integrar isso à universidade, dentro dos estudos clássicos. É como ser psicanalista: você precisa fazer sua psicanálise e não, passar por um curso na universidade. Toda essa parte de formação pessoal não entra nos cursos habituais. Essa é a dificuldade que temos. Para mim, todos os professores teriam de passar por uma formação psicomotriz, uma formação em comunicação. Faz-se uma seleção de professores unicamente seguindo critérios intelectuais. Trabalho em muitos países e tenho visto tantos professores com personalidade patológica e, às vezes, muito patológica, que ainda assim passaram por concursos de professores. Para mim, antes de intelectual, devia haver uma seleção de acordo com as personalidades. Mas isso não é exclusivo dos educadores. Todas as pessoas que trabalham com a relação humana teriam que passar por uma formação desse tipo.

O senhor diria que a escola, de modo geral, é um ambiente que não é aberto à afetividade dos alunos?
AL — Sim. E não somente no Brasil, mas no mundo todo. Na França mais ainda, eles são muito intelectuais e pouco afetivos. Todos os criadores desse método são franceses, mas nós não podemos trabalhar na França. Para nós, a psicomotricidade é um produto de exportação (risos). Trabalhamos um pouco na Bélgica, mas basicamente em países latinos, na Espanha, na Itália, na América Latina, Argentina, Brasil e México. Em países anglo-saxões, não há nada. Não que seja restrição nossa, eles é que não nos convidam. A única experiência que tive foi no Canadá, do lado francês. Eles falam francês, mas pensam como americanos. Lá, passei um ano na Universidade de Montreal e não me sentia em minha cultura, diferentemente do que acontece no Brasil, na Argentina, no México, onde há uma diferença de língua, mas é minha cultura.

O que o motivou a se dedicar a essa área, mesmo ela não sendo valorizada dentro do seu próprio país?
AL — Não sei. Eu me pergunto agora, depois de minha experiência internacional, se a França é um país latino ou não (risos). Há muita resistência na França. Antes, havia uma formação do tipo para paramédico, em que psicomotricistas trabalhavam em nível patológico. O Ministério da Educação Nacional criou um diploma de psicomotricista para trabalhar nas escolas. Mas há quatro ou cinco anos, ele foi suprimido, não há mais nada.


Por Vitor Casimiro
Essa entrevista teve a colaboração
de Andréa Maia de Santana




Fonte: www.educacional.com.br/entrevistas




terça-feira, 15 de setembro de 2009

DEL POTRO VENCE FEDERER E CONQUISTA O US OPEN 2009

Del Potro vai ao topo e exibe seu troféu no Empire State Building, em Nova York

Após festejar o título do US Open em restaurante, argentino dorme pouco, acorda cedo e encara maratona de compromissos na manhã de terça-feira


Para quem acaba de bater o número 1 do mundo, nada melhor que festejar nas alturas. O argentino Juan Martín Del Potro, que derrotou Roger Federer e conquistou o US Open nesta segunda-feira, levou o troféu ao Empire State Building, em Nova York. O tenista de apenas 20 anos comemorou seu primeiro Grand Slam na carreira com a tradicional sessão de fotos no edifício. Lá em cima, finalmente se rendeu ao cansaço:

- Estou exausto – reconheceu o argentino de 1,98m na manhã desta terça-feira.

Agência/AFP

Orgulho argentino: Del Potro beija o troféu do US Open no alto do Empire State, em Nova York

Após quatro horas de batalha com Federer na decisão, Del Potro deixou o Arhur Ashe Stadium na segunda-feira e foi comemorar a vitória em um restaurante da 3ª Avenida. Rodeado por integrantes de sua equipe de trabalho, escolheu no cardápio uma porção de lombo de porco e se manteve ocupado respondendo às mensagens de parabéns que chegavam no celular.

Diante dos jornalistas, foi Del Potro que fez a primeira pergunta:

- Como estão as coisas com Maradona e a seleção? – quis saber, sem esconder a preocupação com a equipe nacional de futebol.

Enquanto esteve no restaurante, o campeão do US Open tirou fotos com fãs e funcionários. Pouco depois da meia-noite, deixou o local e foi para uma festa mais reservada.

Às 8h em ponto, já estava na TV americana, participando do programa “Early Show”. Após outras duas aparições na televisão, rumou para o último andar do Empire State. A quase 450 metros de altura, Del Potro olhou seu nome impresso no troféu, interrompendo uma sequência de cinco títulos de Roger Federer.

- O que aconteceu de diferente desta vez? Eu fiz tudo perfeito. Espero continuar ganhando como Roger – concluiu.

Fonte: www.globoesportes.com

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

HURLEY PRO TRESTLES - TOPS CAÇAM PREMIAÇÃO GORDA

Kelly Slater defende título da prova. Foto: ASP Kirstin / Covered Images.

Mais uma vez a Hurley quebra o recorde de premiação em competições profissionais de surf.

A marca anunciou nesta quarta-feira (10/9) um prêmio de US$ 400 mil para o Hurley Pro Trestles, etapa do ASP World Tour que rola entre os dias 13 e 19 de setembro na Califórnia (EUA).

O floridiano Kelly Slater é o defensor do título da etapa e agora disputa em seu país os US$ 100 mil dólares oferecidos ao campeão.

Outro lance inédito fica por conta da Expression Session. Em uma parceria inédita com a rede social Facebook, a manobra mais radical será julgada pelos internautas que acompanham ao vivo transmissão do evento e assume o papel de juízes

Adriano de Souza busca liderança do ranking. Foto: ASP Kirstin / Covered Images.

reais.

Foram convidados também pelo patrocinador da prova os californianos Brett Simpson e Rob Machado, bem como o havaiano Kai Barger.

Simpson levou a bolada de US$ 100 mil oferecida ao campeão da etapa do WQS promovida pela Hurley em Huntington Beach, Califórnia, no último mês de julho.

Aos 36 anos, Rob Machado é sempre presença garantida nas etapas de Trestles. Já o jovem Kai Barger, também patrocinado pela Hurley, foi premiado pela brilhante conquista do Pro Junior no início do ano, na Austrália.

Os brasileiros Adriano de Souza, Jihad Khodr e Heitor Alves estão confirmados na etapa.

Fonte: www.waves.com.br

sexta-feira, 24 de julho de 2009

BENTO XVI APRESENTA "NOVO HUMANISMO ESPORTIVO"

A Fundação João Paulo II para o Esporte comenta a mensagem ao Tour de France

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 22 de julho de 2009 (ZENIT.org).- A mensagem de Bento XVI deve abrir uma nova reflexão sobre os valores do esporte, em particular diante da difusão de doping entre jovens, considera Constantini, presidente da Fundação João Paulo II para o Esporte.

“As palavras do pontífice aos ciclistas do Tour de France alentam a buscar um novo humanismo esportivo”, afirma em um comunicado enviado à Zenit.

“Deveriam levar todo o mundo do esporte a refletir hoje, não amanhã, sobre a forma de promover uma prática esportiva que não seja efêmera ou um fim em si mesma”, acrescenta o presidente da fundação, que colaborará com a seção “Igreja e Esporte” do Conselho Pontifício para os Leigos.

O bispo de Roma saudou nesta terça-feira a passagem do Tour de France pelo Vale de Aosta, onde se encontra de férias, com uma mensagem na qual pede que “o empenho no esporte contribua para o crescimento íntegro da pessoa e não se desvincule do respeito dos valores morais e educativos”.

Constantini, fazendo referência aos contínuos casos de doping que continuam ocorrendo, não somente no esporte profissional, mas também no amador, particularmente entre os jovens, não hesita em falar de crise esportiva de valores.

“Agora, a crise ética e moral de boa parte do esporte profissional corre o risco de condicionar todo o movimento esportivo, sobretudo os comportamentos das novas gerações.”

O presidente da fundação cita, como exemplo, o caso verificado na Itália esta semana, de uma jovem esportista de 16 anos que foi denunciada depois de que o seu pai a acompanhou ao médico para que a submetesse a substâncias dopantes proibidas.

Por este motivo, Constantini deseja que a admoestação do Papa não sirva somente de estímulo para os esportistas crentes, mas que seja acolhida por toda a sociedade civil para colocar as bases do esporte do futuro.

“Acreditamos que é urgente propor novamente a todos os dirigentes, treinadores, pais, médicos, jornalistas e educadores um sério exame de consciência sobre a relação entre o esporte e a formação ética e moral dos nossos jovens e sobre o papel das sociedades esportivas como lugares educativos.”

Fonte: www.zenit.org

sexta-feira, 17 de julho de 2009

TÉCNICO BIAL PROPÕE À SME PARCERIA PARA ESCOLINHAS DE BASQUETEBOL



Bial (C), com o secretário Bosco (E) e o adjunto Cunha Martins

O técnico do time de basquete masculino do Joinville (SC), Alberto Bial, fez uma visita de cortesia ao secretário João Bosco Vaz na tarde desta quarta-feira, 17. Bial propôs à Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Lazer (SME) o fomento de escolinhas de basquete em Porto Alegre, como existe na cidade catarinense.

Alberto Bial, que é irmão do apresentador de tevê Pedro Bial, acha que a revitalização do basquete brasileiro passa por uma mobilização em todo o país. Como treina o Joinville, quer mobilizar toda a região Sul. "O basquete é possível, mas é preciso que se comece nas categorias de base, que se torne popular até chegar ao alto rendimento", argumenta. Essa seria a parceria com a SME, proporcionando que se possibilite a prática do basquete nas quadras esportivas dos parques e praças de Porto Alegre.

O secretário João Bosco Vaz adianta que uma alternativa seria a criação de um programa semelhante ao Social Futebol Clube, ou seja, o Social Basquete Clube. Com isso, ex-ídolos do basquete ensinariam jovens carentes da Capital em escolinhas públicas. "Mas isso está apenas em uma fase embrionária", adverte Bosco.

Fonte: www.portoalegre.rs.gov.br

domingo, 24 de maio de 2009

ROMA ESTRAGA FESTA DE PAOLO MALDINI E DEROTA O MILAN NO SAN SIRO

Riise comemora golaço de falta do Roma

A festa estava armada para o último jogo de Paolo Maldini no estádio San Siro. O Milan entrou de camisa nova com homenagem ao ídolo e a torcida rubro-negra exibia faixas com o nome do zagueiro. Mas o Roma não quis saber de ser apenas um convidado especial: o time da capital venceu por 3 a 2, pela penúltima rodada do Campeonato Italiano, e garantiu lugar na Liga da Europa, torneio que substituirá a Copa da Uefa na próxima temporada.

O Roma contou com os brasileiros Arthur (goleiro no lugar de Doni, machucado), Juan e Taddei, e Filipe entrou na etapa final, mas Julio Baptista não saiu do banco. O Milan teve Dida, Kaká e Alexandre Pato como titulares, e Ronaldinho Gaúcho entrou no segundo tempo no lugar do ex-colorado.

Com a vitória, o time da capital chegou a 60 pontos, está em sexto lugar e garantiu um lugar na Liga da Europa. Já o Milan ficou com 71 e está empatado com o Juventus, que venceu o Siena, fora, por 3 a 0, em segundo lugar. O já campeão Inter de Milão perdeu para o Cagliari por 2 a 1, na casa do adversário.

Torcida do Milan lotou o San Siro com homenagens ao capitão Paolo Maldini

TÍTULOS DE MALDINI NO MILAN
CAMPEONATO QUANTIDADE TEMPORADAS
Italiano 7 1987/88, 1991/92, 1992/93, 1993/94, 1995/96, 1998/99, 2003/04
Liga dos Campeões 5 1988/89, 1989/90, 1993/94, 2002/03, 2006/07
Copa da Itália 1 2002/03
Supercopa Italiana 5 1988, 1992, 1993, 1994, 2004
Supercopa da Europa 5 1989, 1990, 1994, 2003, 2007
Mundial de Clubes 3 1989, 1990, 2007

No San Siro, homenagens a Paolo Maldini, que completou 901 jogos pelo Milan e encerrará a carreira no final desta temporada, após 25 anos clube. Os torcedores ganharam cachecol com o nome do ídolo e fizeram bela festa nas arquibancadas do San Siro. Dentro de campo, o time estreou uma camisa nova e todos os jogadores usaram um distintivo com número 3 no lado direito do peito em referência a Maldini.

No primeiro tempo, Riise abriu o placar para o Roma com um golaço de falta, aos 36 minutos. Na etapa final, festival de gols a partir dos 30 minutos. Primeiro, Ambrosini empatou. Aos 35, Menez colocou os visitantes na frente de novo. Mas Ambrosini, com passe de Kaká, precisou de um minuto para empatar novamente. Porém, Totti, aos 40, fechou o placar com vitória de 3 a 2 para o Roma.

Em casa, o Cagliari bateu o campeão Inter de Milão com gols de Acquafresca e Cossu. Ibrahimovic fez para o time de José Mourinho. Contra o Siena, Del Piero (duas vezes) e Marchisio marcaram para o Juventus.

O Lecce levou um gol Jorgensen aos 45 do segundo tempo, cedeu o empate de 1 a 1 à Fiorentina e está rebaixado. O time tem 30 pontos, em último lugar, e não tem mais chances de ficar na Série A, assim como o Reggina. Torino e Bologna, com 34, tentarão evitar o rebaixamento na última rodada. Durante o jogo, Felipe Melo foi expulso.

Confira todos os jogos da 37ª rodada:

Quarta-feira

Lazio 1 x 0 Reggina

Domingo
Cagliari 2 x 1 Inter
Milan 2 x 3 Roma
Siena 0 x 3 Juventus
Lecce 1 x 1 Fiorentina
Torino 2 x 3 Genoa
Atalanta 2 x 2 Palermo
Sampdoria 2 x 2 Udinese
Catania 3 x 1 Napoli
Chievo 0 x 0 Bologna

Fonte: www.globoesportes.com

segunda-feira, 11 de maio de 2009

NATAÇÃO - TROFÉU MARIA LENK 2009

Luiz derruba recorde de Djan, o mais antigo de todos os esportes
09/05/2009

Rio de Janeiro/RJ – Luiz Rogério Arapiraca, da Unisanta, de 22 anos, colocou abaixo o recorde mais antigo entre todos os esportes brasileiros. Ele nadou os 800m livre em 7m58s20 e colocou abaixo o tempo que Djan Madruga fez há 29 anos, em abril de 1980, 7m59s85. A prova aconteceu nas finais da penúltima etapa do Troféu Maria Lenk 2009 – Taça Correios, na manhã deste sábado, 9/05.

- É uma honra muito grande bater esta marca feita sete anos antes de eu nascer. Treino na Bahia, com meu pai (Carlos Arapiraca) e pretendo continuar por lá, pois é um lugar que incentiva muito a longa distância. As crianças aprendem a nadar no mar. Treinei pensando em bater este recorde e acho que os nadadores de provas longas do Brasil também vão chegar lá, no nível do primeiro time mundial. É só treinar. O maiô ajuda? Sim. Mas nada adiantaria se eu ficasse parado na borda da piscina esperando. Tem muito trabalho por trás dos resultados – disse.

No Maria Lenk de 2008, Arapiraca foi medalha de prata na prova, com o tempo de 8m05s24. Uma evolução de pouco mais de sete segundos. Djan Madruga já estava resignado em perder seu recorde.

- Já estava esperando conformado – brincou – Passou da hora de alguém quebrar este recorde. A natação de fundo do Brasil precisava disto – afirmou.

Desafio do Sungão – Após a final dos 800m livre no Maria Lenk, Djan Madruga lançou um desafio. Oferece cinco mil dólares para o nadador que bater o seu antigo recorde, 7m59s85, usando sunga e não os modernos trajes.
O prêmio aumenta em mil dólares a cada aniversário.

- O objetivo disto é incentivar a natação de fundo, as provas longas no Brasil. A primeira medalha olímpica da natação brasileira saiu das braçadas de um fundista (Tetsuo Okamoto ganhou bronze nos 1500m livre, em 1952) e hoje só se fala em velocistas e todos só querem nadar as provas rápidas. Quero movimentar essa categoria – explicou Djan.

Felipe, nova luta nos 100m - Felipe França, do Pinheiros, nem teve tempo de saborear seu recorde mundial nos 50m peito (26s86), feitos nas eliminatórias da quarta etapa do Troféu Maria Lenk – Taça Correios de Natação. Após vencer a final da mesma prova, no sábado, 9/05, ele já se concentra para um novo desafio: os 100m peito.

- A disputa desta prova vai ser muito boa. Minhas provas principais são 50m e 100m peito e acho que o Henrique (Barbosa, também do Pinheiros) também está preparado para ela – disse França.

Os 100m peito masculino terá eliminatórias na noite deste sábado, 9/05, e finais no último dia de provas, no domingo, 10/05. No momento, Felipe e Henrique Barbosa são os dois com índices para o Mundial dos Esportes Aquáticos de Roma. No primeiro dia de competição Henrique fez um tempo nos 200m peito, 2m08s44, que se aproximou do recorde mundial, 2m07s51, e confessou estar de olho na marca planetária que o japonês Kosuke Kitajima estabelecera em Pequim, 51s98.

Felipe disse ainda não estar sentindo a pressão do favoritismo para Roma, que passou uma noite tranqüila e que tem certeza que pode fazer melhor.

- Na final dos 50m minha perspectiva era ganhar a prova. Fiquei tranqüilo depois do recorde, apenas entrei em vários sites e me vi na capa, como destaque. Já vinha me preparando para quebrar esse tempo. Ainda não sei como será chegar a Roma como um dos favoritos ao pódio, mas vou fazer uma preparação para não sentir essa pressão. Tenho certeza que posso fazer ainda melhor e isso aumenta a minha motivação para lutar pela medalha – disse.

Nas finais deste sábado, Joanna Maranhão, do Minas Tênis Clube, mostrou que está bem e no caminho para retomar sua evolução como uma das principais nadadoras do país. Ela fez 2m09s48 nos 200m borboleta e bateu com folga o recorde sul-americano dela mesma, 2m10s45, feito nos Estados Unidos, ano passado. Joanna, que casou recentemente, credita parte dos atuais resultados ao momento de vida.

- Os resultados estão saindo e estou feliz. Meu casamento com o Rafael, que é uma pessoa tranquila, que me dá paz para focar nos meus treinamentos e no que devo fazer, contribuiu para isso – explicou.

O outro resultado sul-americano do dia veio com a chilena Kristel Kobrich nos 1500m livre. A nadadora do Corinthians-São Bernardo fez 16m11s40.

Felipe turbina Pinheiros – O recorde mundial de Felipe França colocou o Pinheiros mais longe ainda dos adversários na pontuação final. O recorde deu 350 pontos de bonificação e o clube chega a quarta e penúltima etapa com 2934 pontos. O segundo colocado continua sendo o Minas Tênis (1756) e em terceiro vem a Unisanta (1293).

Resultados finais da 4ª etapa (09/05/2009)
50m peito fem
– 1) Tatiane Sakemi – Pinheiros – 31s29 / 2) Ana Carla Carvalho – Pinheiros – 31s44 / 3) Alessandra Marchioro – Curitibano/PR – 31s76
50m peito masc - 1) Felipe França Silva – Pinheiros – 27s25 / 2) João Luiz Júnior – Pinheiros – 27s39 / 3) Felipe Lima – Unisanta – 27s56
200m borboleta fem - 1) Joanna Maranhão – Minas Tênis – 2m09s48 (recorde brasileiro e sul-americano) / 2) Daiene Marçal Dias – Aert/ES – 2m11s75 / 3) Monique Ferreira – Pinheiros - 2m12s13
200m borboleta masc - 1) Lucas Salatta – Minas Tênis – 1m56s65 / 2) Frederico Veloso Castro - Mac-Nina/MA – 1m57s62 / 3) Leonardo de Deus – Minas Tênis - 1m58s22
1500m livre fem - 1) Kristel Kobrich (chilena) – Corinthians-São Bernardo/SP – 16m11s40 (recorde sul-americano) / 2) Poliana Okimoto – Pinheiros – 16m35s62 / 3) Ana Marcela Cunha – Unisanta – 16m56s76
800m livre masc - 1) Luiz Rogério Arapiraca – Unisanta – 7m58s20 (recorde brasileiro e sul-americano) / 2) Conrado Chede – Unisanta – 7m59s98 / 3) Matheus Ribeiro – Pinheiros – 8m02s98
4x100m medley fem - 1) Pinheiros (Giseli Caetano Pereira, Carolina Mussi, Gabriella Silva e Michelle Lenhardt) – 4m07s34 (recorde de campeonato) / 2) Unisanta (Lorena Rezende, Mariana Katsuno, Yana Medeiros e Isabelle Longo) – 4m12s99 / 3) Corinthians-São Bernardo/SP (Rebeca Bretanha, Liliane Guiscardo, Juliana Yoshikawa Kagami e Nathalia dos Santos) – 4m16s93
4x100m medley masc - 1) Pinheiros (Guilherme Guido, Henrique Barbosa, Gabriel Mangabeira e César Cielo) – 3m33s83 (recorde brasileiro e sul-americano) / 2) Minas Tênis (Wallace Lobato, Thiago Parravicini, Gustavo Calado e Renner Lima) – 3m42s54 / 3) Unisanta (Fernando Ernesto Santos, Felipe Lima, Tiago Peruqui e João de Lucca) – 3m42s98

ATLETAS COM ÍNDICES PARA MUNDIAL DE ROMA ATÉ O DIA 9/05/2009
(apenas os 2 melhores de cada prova irão ao Mundial)

FEMININO
50m livre (índice 25s10) - Flávia Delaroli-Cazziolato (25s06)
50m costas (28s81) – Fabíola Molina (28s19) / Etiene Medeiros (28s55)
100m costas (1m01s23) – Fabíola Molina (1m01s00)
50m borboleta (26s86) – Gabriella Silva (26s18) / Daynara de Paula (26s42)
100m borboleta (58s82) – Gabriella Silva (58s00)
50m peito (31s72) – Tatiane Sakemi (30s81) / Ana Carla Carvalho (31s13) / Carolina Mussi (31s62)
200m peito (2m27s62) – Carolina Mussi (2m27s42)
200m medley (2m15s08) – Joanna Maranhão (2m14s97)
400m medley (4m44s34) – Joanna Maranhão (4m40s01)

MASCULINO
50m livre masc (22s31) – César Cielo (21s30) / Nicholas Santos (21s74) / Bruno Fratus (21s91) / Guilherme Roth (22s13) / Fernando Silva (22s18)
100m livre (48s87) – César Cielo (47s67)
200m livre (1m48s47) – Nicolas Oliveira (1m46s90) / Rodrigo Castro (1m47s87)
50m costas (25s76) – Guilherme Guido (24s71) / Daniel Orzechowski (25s41) / Leonardo Guedes (25s76)
100m costas (54s92) – Guilherme Guido (54s86)
50m peito (28s08) – Felipe França Silva (26s89) / João Júnior (27s14) / Henrique Barbosa (27s20) / Felipe Lima (27s29) / Eduardo Fischer (27s74)
100m peito (1m01s11) – Felipe França Silva (1m01s04) / Henrique Barbosa (1m01s11)
200m peito (2m12s44) – Henrique Barbosa (2m08s44) / Tales Cerdeira (2m09s31) / Thiago Pereira (2m11s40)
50m borboleta (23s99) – César Cielo (23s42) / Nicholas Santos (23s43) / Kaio Márcio (23s44) / Guilherme Roth (23s46) / Henrique Martins (23s73) / Frederico Veloso (23s94) / Glauber Silva (23s95)
100m borboleta (52s26) – Gabriel Mangabeira (51s21) / Kaio Márcio (51s64) / Henrique Martins (51s93) / Frederico Veloso Castro (52s22) / Fernando Silva (52s26)
200m borboleta (1m56s47) – Kaio Márcio (1m53s92)
200m medley (2m00s53) – Thiago Pereira (1m58s06) / Henrique Rodrigues (1m59s69)
400m medley (4m17s73) – Thiago Pereira (4m11s25)
Revezamento 4x200m livre – Nicolas Oliveira (1m46s90) / Rodrigo Castro (1m47s87) / Lucas Salatta (1m48s61) / Thiago Pereira (1m49s45)


Eliana Alves / Souza Santos
Assessoria de Imprensa da CBDA
ENTER Assessoria

imprensa@cbda.org.br


Fonte: www.cbda.org.br

quinta-feira, 7 de maio de 2009

QUANDO NÃO ALONGAR: DICAS DE UM PREPARADOR FÍSICO

Preparador físico apresenta alguns casos em que o alongamento tem suas contra-indicações para os corredores. Saiba quando não se deve alongar
10/4/2009 13:10 | Por Felipe Romano

foto: imagens ativo

O alongamento para corredores continua sendo um assunto muito discutido. Quando e como alongar são questões controversas. Muitos atletas e profissionais acreditam na capacidade que os exercícios de alongamento têm de diminuir risco de lesões. Muitos se sentem bem quando alongam, outros acreditam que o alongamento diminui a performance, ou ainda acham que estes exercícios não mudam nada.

Quando não se deve alongar? Segue abaixo alguns casos que apresentam o alongamento como contra-indicação.

Nunca alongue músculos frios. Antes de iniciar qualquer alongamento você deve estar com a musculatura aquecida. Pode ser um trote de 5 a 10 minutos, pedalar ou fazer uma caminhada rápida, fazendo você transpirar e aumentando o aporte sanguíneo nos músculos a serem alongados. Feto isso, você pode iniciar a sua série de alongamento.

O músculo aquecido apresenta uma capacidade elástica maior do que o músculo frio, facilitando o alongamento e menor risco de lesão ou estiramento muscular. Corredores que treinam pela manhã devem ter mais cuidado ao alongar, pois a temperatura é mais baixa, principalmente no inverno.

Em dias frios as chances de lesão muscular são maiores. No frio, a resposta das articulações e músculos ao alongamento estão mais lentas, o suporte sanguíneo diminuído e o músculo menos elástico. Por isso, é necessário fazer um bom aquecimento para elevar a temperatura corporal e preparar os músculos para o alongamento e corrida. Caso contrário, o risco de lesão é grande.

Não alongar músculos extremamente aquecidos. Neste caso o risco é você não sentir o quanto pode alongar um músculo, já que a tolerância para dor estará alterada, devido à liberação de endorfinas, circulação extremamente aumentada, aumento da mobilidade articular e diminuição da tensão muscular.
Após terminar um treino ou prova, o melhor a fazer é esperar os seus músculos esfriarem um pouco e então alongar.

Não inicie o alongamento durante a cãibra. A cãibra é uma contração muscular involuntária que não consegue ser interrompida. A primeira coisa a fazer é facilitar a contração completa do músculo aproximando suas duas pontas (origem e inserção), manter por alguns segundos até que a dor diminua, massagear a musculatura por mais alguns segundos e então iniciar um alongamento suave.

Se você iniciar o alongamento durante a cãibra você pode provocar um reflexo de contração. Isso ocorre porque uma fibra muscular se contrái por completo, ou não sofre nenhuma contração, chamado de "tudo ou nada". Dessa forma, um músculo nunca interrompe uma contração no meio. Então, se for alongado durante a cãibra, o músculo tentará se contrair ainda mais, o que resultará em aumento da dor e possível lesão de fibras musculares.

Não alongue logo após lesões ou estiramentos musculares. Num período que pode variar de uma a duas semanas, dependendo do grau da lesão muscular, deve-se evitar o alongamento do músculo lesado.
Após a lesão muscular, num período de 6 a 24 horas ocorre o início da regeneração tecidual.

Após 3 dias começa o processo de cicatrização, o que se estabiliza em 2 semanas. A cicatrização completa pode levar de 15 dias a 2 meses, dependendo do grau da lesão. Por isso, é necessário orientação profissional para que sejam avaliados o grau de lesão e a fase correta para se iniciar o alongamento. Dependendo da fase da cicatrização que se encontra a lesão, o alongamento pode ser prejudicial e agravante da lesão.

Lembre-se, alongar faz bem, so depende de como você conduz esse processo.

Fonte: www.ativo.com

sábado, 2 de maio de 2009

TRAVESSIA MAIS POPULAR DO BRASIL REVELA OUTRO BAIANO: FELIPE CAMPOS

» Allan e Poliana, os fortes de 2009

05/04/2009


Rio de Janeiro/RJ
– O baiano Allan do Carmo e a paulistana Poliana Okimoto foram os vencedores da Travessia dos Fortes, neste domingo (5/04), no Rio de Janeiro. Poliana terminou a prova em 38m03, apenas um segundo na frente de Ana Marcela (38m04), com quem fez uma prova muito acirrada desde a largada, no Forte de Copacabana. Isabele Longo foi a terceira colocada.(Ver resultado no final)

- Ao contrário de anos anteriores, as condições do mar estavam ótimas, com água quente e com marola só no final. Não gosto muito de nadar em água gelada. Não vi o portal de chegada, aí quando percebi que estava em cima corri muito para não perder e acabei batendo em primeiro – disse Poliana.

Poliana foi campeã da edição de 2005 e em 2006, último ano de realização da Travessia, ela não participou porque estava com o tímpano perfurado, lesão que obteve na prova em que foi campeã mundial neste mesmo ano. Ela foi medalha de prata no Pan Rio 2007.

A segunda colocada, Ana Marcela, acabou de ser campeã sul-americana juvenil em Mar Del Plata e está à pleno vapor nos treinamentos para o Mundial de Roma, em julho.

- Foi uma prova ótima e muito disputada. A decisão foi realmente na batida de mão. A Poliana conseguiu dar um sprint melhor que o meu. Está tudo bem. Agora vou pensar muito em Roma. Ainda tem algumas coisas antes do Mundial, mas esse é o nosso objetivo principal no ano – comentou Ana, uma atleta revelada na Travessia dos Fortes de 2005, quando ganhou a prata com apenas 13 anos. No ano seguinte, venceu a disputa.

Entre os homens, Allan conseguiu colocar uma boa distância em relação ao segundo colocado, Luiz Lima, graças a uma estratégia previamente traçada. É o que contou seu técnico, Carlos Arapiraca.

- Em 2006 Allan perdeu a prova porque não soube dosar o esforço. Saiu disparado na frente e na briga final, acabou se enrolando com os retardatários. Então pensamos em não deixar a briga ir para a batida de mão. Treinamos muito isso, mas era importante não deixar a decisão pro final. E deu certo – explicou.

Allan do Carmo, de 19 anos, completou a prova em 35m42s. Assim como Ana Marcela, ele é um jovem veterano da Travessia dos Fortes. Allan já tem uma medalha de bronze no Pan Rio 2007 e uma disputa olímpica no currículo.

- Achei o mar mais quente que nos outros anos. Também não pegamos muitos retardatários e isso ajudou. Adoro participar dos Fortes porque é um evento muito popular e considero importante estar nele para valorizar e promover a modalidade. Assim como os outros da seleção, estou muito focado no Mundial de Roma. Lá serão 10 quilômetros, ou seja, mais que duas vezes a distância que disputamos aqui – disse.

Luiz Lima, de 32 anos, cinco vezes campeão dos Fortes, desta vez terminou sem segundo (35m47s). Curiosamente, ele acredita que estava mais bem preparado que nas edições anteriores.

- Este ano estou me sentindo muito melhor. O mar e o clima estavam nota 10. O Allan está muito bem mesmo e está de parabéns. Ele usou a estratégia correta e mereceu ganhar - explicou.

Novos Baianos - Depois de Ana Marcela e Allan do Carmo, agora chegou a vez de outro baiano, Felipe Campos, de 19 anos, ganhar projeção com a Travessia dos Fortes. Com 36s04, Felipe, que treina em Salvador e compete pelo Serc São Caetano, de São Paulo, foi o terceiro colocado geral.

- Sempre nadava travessias, mas passei dois anos concentrado na piscina. Resolvi voltar a competir maratonas aquáticas porque é muito estimulante. Nado provas longas em piscina e às vezes o treinamento fica monótono. As travessias ajudam a motivar. Em maio estou de volta ao Rio, para nadar o Troféu Maria Lenk – disse Felipe.

Felipe já representou o país em seleções juvenis como o Multinations, o Campeoanto Sul-Americano de 2007 e os Torneios Multinations.

A Travessia dos Fortes de 2009 reuniu, como de costume, amantes da natação de diversas faixas etárias e ramos de atividade. Caíram no mar de Copacabana para competir, por exemplo, o medalhista olímpico de Moscou 80, Djan Madruga, que venceu a categoria Master F (50-54 anos), o presidente da Federação Aquática do Rio de Janeiro, Marcos Firmino e o humorista Hélio De La Peña.

- Vim preparado para disputar com o Thiago. Ele desistiu, amarelou, só para não me enfrentar – brincou De La Penã.

Thiago Pereira chegou a se inscrever na prova, mas não pode participar devido a uma lesão na mão esquerda.

RESULTADOS – PRIMEIROS COLOCADOS

ALLAN DO CARMO - 35:42 - ACEB/BA
FABIO CARLOS ALVES LIMA - 36:05 - Grêmio Náutico União/RS
FILIPE CAMPOS DE ALCÂNTARA - 36:04 - SERC/SÃO CAETANO/SP
LUIZ LIMA - 35:47 - Marina Barra Clube/ RJ
MARCELO ROMANELLI SOARES - 36:05 - Grêmio Náutico União/RS

POLIANA OKIMOTO CINTRA 38:03 - PINHEIROS SEST SENAT/SP
ANA MARCELA CUNHA - 38:04 UNISANTA /SP
ISABELLE LONGO - 38:42 - UNISANTA/ SP
MARIA DA PENHA CRUZ - 38:52 - AERT/ES
MONICK AVELINO PEREZ - 38:58 - MINAS TENIS CLUBE/MG

Fonte: www.cbda.org.br

sábado, 25 de abril de 2009

POLO AQUÁTICO - ALCORCON E SABADELL NA DECISÃO




25.04.2009 | O Alcorcon Arena, de Laura Lopez, é finalista da Liga da Espanha. Neste sábado, venceu por 15 a 11 (4-3, 2-4, 6-0 e 3-4) o Mediterrani, de Claudia Graner e Jenny Pareja. Na primeira partida, havia derrotado o rival por 10 a 8 em Barcelona. Laura Lopez brilhou com seis gols. O adversário será o Sabadell (Noeki Klein/1 gol e Maica Garcia/2 gols), que hoje derrotou por 14 a 8 o Mataró e fechou em 2 a 0 a outra série.

Alcorcon 15 x 11 Mediterrani (4-3, 2-4, 6-0 e 3-4)
Alcorcon: Laura Lopez (6), Mirian Lopez (2), Maria del Pilar (2), Clara Garcia (2), Irene del Poyo (1), Laura Perez (1) e Laura Garcia (1)
Mediterrani: Jenny Pareja (4), Anni Llaquet (4) e Ona Messeguer (3)

CN Sabadell: Eli Gazulla, Mati Ortiz, Samantha Miquel (2), Noeki Klein (1), Laura Vizcaíno (1), Belén Sánchez, Cristina Pérez, Maica Garcia (2), Iria Esteller (1), Elaine Zivich, Olga Doménech (2), Cristina López (5) i Lidia Escoda
CN Mataró: Carla Rodríguez, Noelia Serra, Helena Lloret (1), Ciara Gibson (2), Roser Tarragó (5), Carla Graupera, Maria Tarragó, Elena Padilla, Marta Bach, Zaila Quesada, Leire Sarasola, Cristina Zamora i Noelia Gómez
Parcials: 6-1 / 2-2 // 3-4 / 3-1

Mais notícias sobre Brasileiros no Exterior:


25/04/2009 . Pelle na semi Varese fora. Florentia a perigo
23/04/2009 . Rainha Baby decide a Conferência Leste
22/04/2009 . Show de Pelle-5. Florentia e Varese perdem
19/04/2009 . Rainha Dea-2. E mais Baby e Riane
18/04/2009 . Results EUA, Holanda, Hungria e Espanha

Fonte: www.poloaquatico.com.br

sábado, 18 de abril de 2009

BEACH CROSS 25 Km ENTRE ITANHAÉM E PERUÍBE

Prova está programada para o dia 19 de julho, com percurso de 25 km ligando as cidades de Itanhaém e Peruíbe, litoral sul paulista. Inscrições on-line
15/4/2009 09:38 | Por redação
foto: ricardo zinner - ativo.com

Depois dos 25 km InterPraias em Bertioga, a TH5 Eventos abre inscrições para a prova Beach Cross 25 km, programada para 19 de julho, ligando as cidades de Itanhaém e Peruíbe, no litoral paulista. As vagas podem ser garantidas on-line no ativo.com.

Serão 25 km sempre à beira-mar pela areia da praia, num belo percurso ligando as duas cidades do litoral sul do estado de São Paulo.

Os atletas serão divididos nas categorias Individual e Revezamento em Duplas. No Individual, a largada será na Praia do Cibratel (Itanhaém ) em frente ao Dom Bosco Hotel, e a chegada na Praia do Centro (Peruíbe) em frente ao quiosque Scuba.

Já para o Revezamento em duplas, tanto a largada como a chegada serão na Praia do Centro (Peruíbe) em frente ao Scuba. No sábado anterior à prova será oferecido um jantar de massas a todos os inscritos.


Fonte: www.ativo.com

quarta-feira, 15 de abril de 2009

CICLISMO - GP AYRTON SENNA 2009


Data: Dia 25/03/2009

Baixar o anexo original

GP Ayrton Senna – 71ª Prova Ciclística 1º de Maio

Data: 1º de Maio de 2009

Local: Parque Ecológico (em frente à Prefeitura) – Indaiatuba

APRESENTAÇÃO:

O GP Ayrton Senna, 71ª Prova Ciclística 1º de Maio, é um dos eventos mais tradicionais do ciclismo brasileiro, e desde sua primeira edição é realizado na cidade de Indaiatuba, que fica a 90km da cidade de São Paulo.

Haverá duas classes de participação: “Federados”e “Estreantes”.

Nesta edição, as categorias Elite Masc./Fem. e Júnior Masc./Fem., estarão pontuando no ranking nacional.

FORMAÇÃO DE EQUIPES:

A categoria Elite Masc. (Elite e Sub-23) terá sua formação máxima de 10 ciclistas, sendo “6 Elites” e “4 Sub-23”. Poderá haver outra formação, porém, não poderá ultrapassar o limite de “6 ciclistas na categoria Elite”.

OBS.: O NÚMERO A SER UTILIZADO SERÁ O MESMO DO CAMPEONATO PAULISTA DE RESISTENCIA 2009.

INSCRIÇÕES:

- Valor: R$ 20.00
- Sexta (dia do evento): inscrições 1 hora antes do início da Bateria.

ISENÇÃO PARA AS CATEGORIAS:

Open Infantil Masc./Fem., Open Juvenil Masc./Fem.

INFORMAÇÕES: 11. 4367.3777

PREMIAÇÃO:

Medalhas do 1º ao 5º lugar serão entregues no decorrer do evento. Os ciclistas deverão estar uniformizados no momento da premiação. A presença do atleta na premiação é obrigatória, caso não compareça, sua pontuação e premiação serão desconsideradas.

ELITE M.
01º - 1.200,00
02º - 700,00
03º - 500,00
04º - 200,00
05º 10 º - 100,00

ELITE F.
01º - 500,00
02º - 400,00
03º - 300,00
04º - 200,00
05º - 100,00

OPEN SPEED M.
01º - 200,00
02º - 150,00
03º - 100,00
04º - 50,00
05º - 50,00

OPEN SENIOR M.
01º - 200,00
02º - 150,00
03º - 100,00
04º - 50,00
05º - 50,00

CATEGORIAS FEDERADOS:

Elite Masc. (Elite e Sub-23): 23 a 29 anos ou critério técnico (1986 e anos anteriores) - Ranking CBC;
Elite Fem. (Elite e Júnior): acima de 17 anos (1992 e anos anteriores ) - Ranking CBC;
Júnior Masc.: 17 a 18 anos (nasc. 1992 a 1991) - Ranking CBC
Open Speed Masc. (Sub-30 e Universitários)
Open Senior Masc. (Senior A e Senior B)
Open Master Masc. (Master A e Master B)
Open Infantil Masc./Fem. (de 9 a 12 anos - nasc. 2000 a 1997)
Open Juvenil Masc./Fem. (de 13 a 16 anos - nasc. 1996 a 1993)

CATEGORIAS NÃO FEDERADOS E ASSESSORIAS:

Estreantes Speed Masc./Fem. (acima de 16 anos):
Estreantes MTB Masc./Fem. (acima de 16 anos):

AFERIÇÃO OBRIGATÓRIA: Júnior Masc./Fem.: 7,93m; Obs.: é proibido o uso de ponto eletronico nas categorias: Júnior Masc. e Júnior Fem.

PROGRAMAÇÃO:

CIRCUITO A: 2,5KM (conforme altimetria)
CIRCUITO B: 2,0KM (plano)

1ª bateria: às 8h00 - Circuito B
Open Infantil Masc.: 1volta
Open Infantil Fem.: 1 volta

2ª bateria: aprox. às 8h15 - Circuito B
Open Juvenil Masc.: 6 voltas
Open Juvenil Fem.: 2 voltas

3ª bateria: aprox. às 8h45 - Circuito B
Open Senior: 60 min.
Open Master: 50 min.

4ª bateria: aprox. às10h00 - Circuito A
Júnior Masc.: 65min.
Elite Fem.: 60 min.

5ª bateria: aprox. às 11h00 - Circuito A
Elite Masc.: 120min.

6ª bateria: aprox. às 13h00 - Cicuito A
Open Speed Masc.: 60 min.

7ª bateria: aprox. às 14h00 - Circuito B
Estreantes Speed Masc.: 6 voltas
Estreantes Speed Fem.: 3 voltas
Estreantes MTB Masc.: 3 voltas
Estreantes MTB Fem.: 1 volta

HOTÉIS:

Hotel Santa Rita - tel. (19) 3834-6800
3875-9093 - Rua Pedro de Toledo, 150 -
Centro - Indaiatuba - SP

Hotel IBIS - Tel.: (19) 3801-2400
Rod. Eng. Ermenio de Oliveira Penteado
km 60,8 - Helvetia - Indaiatuba - SP

ALOJAMENTO:

Av. Visconde de Indaiatuba - s/nº
(Ginásio Municipal) - vagas limitadas!
Reservas pelo telefone: (19) 3835-1080


Fonte: www.fpciclismo.org.br

LÍDER MUNDIAL - KLÉBERSON DAVIDE FEZ OS 800m EM 1:44.67...


Fonte: CBAt

Kleberson é líder Mundial dos 800 m. (Por Bruno Miani/Divulgação CBAt)
São Paulo - Mais um bom resultado alcançou o meio-fundista Kleberson Davide, neste final de semana. Ele, que era o 3º do Ranking da IAAF nos 800 m, com 1:45.66, marca conseguida em São Paulo, no último dia 28, agora é o líder mundial da distância. Isto porque, ontem (sábado, 4), ele venceu sua prova com 1:44.67, no 2º torneio da FPA.

Assim, Kleberson melhorou seu recorde pessoal, que era 1:45.47, e fora estabelecido ao ganhar a medalha de prata no PAN 2007, no Rio de Janeiro. Mais que isso, agora ele superou o sul-africano Mbulaeni Mulaudzi, que até então era o número 1 do mundo, com 1:44.81.

Kleberson, que já tinha o Índice CBAt para o Mundial de Berlim (em agosto), agora superou o Índice A da IAAF, o mais exigente, que é 1:45.40. E tornou-se o 6º brasileiro a fazer os 800 m em menos de 1:45.00:

Joaquim Cruz - 1:41.77 (Colônia/26-08-1984)
Zequinha Barbosa - 1:43.08 (Rieti/06-09-1991)
Agberto Guimarães - 1:43.63 (Koblenz/29-08-1984)
Fabiano Peçanha - 1:44.60 (Bangkok/11/08/2007)
Kleberson Davide - 1:44.67 (Praia Grande/04-04-2009)
Osmar Barbosa dos Santos - 1:44.87 (Rio de Janeiro/22-07-2000)

"Já esperava uma marca abaixo de 1:45.00 em 2008", disse o treinador do atleta, Clodoaldo do Carmo. "Desta vez, pedi para o Fernando Lina (também da REDE Atletismo), passar os 400 m em 49 segundos, pouco mais. Deu certo. O Kleberson fechou bem a prova e, praticamente, garantiu um lugar no Campeonato Mundial", disse Clodoaldo.

Fonte: www.cbat.org.br

segunda-feira, 13 de abril de 2009

WCT - SILVANA LIMA VENCE E REALIZA FEITO HISTÓRICO PARA O SURF BRASILEIRO EM BELL'S

A brasileira Silvana Lima conseguiu seu primeiro título numa etapa do Mundial de surfe neste domingo, e obteve o privilégio de tocar o sino de Bells Beach, Austrália, a segunda etapa do circuito. A cearense Silvana, que apesar de enfrentar na final uma australiana, a bicampeã mundial e da etapa, Stephanie Gilmore, foi muito aplaudida pelo público, composto também por brasileiros, o que já havia acontecido na semifinal quando eliminou a peruana Sofia Mulanovich. No fim, uma vitória com autoridade de 17,34 a 13,06.

Veja a galeria de fotos da etapa de Bells Beach!

Agência/ASP

Cearense Silvana Lima conquista, em Bells Beach, sua primeira vitória no Circuito Mundial de surfe

Silvana Lima começou muito bem a final com uma nota 9,17, sendo ovacionada pelo público. Logo em seguida a australiana tentou dar o troco e, embora tenha conseguido uma boa nota, 7,83, não alcançou a de Silvana. A brasileira manteve o ritmo e obteve uma nota 8,17 em seguida. Faltando 26 minutos para o fim da decisão, Silvana vencia Stephanie por 17,34 a 12,16.

Após um tempo de calmaria, a australiana pegou uma onda, mas só conseguiu melhorar um pouco sua pior nota, obtendo 5,23. Mas Silvana mantinha o controle emocional, sabendo que Stephanie precisava de 9,51 para virar o jogo. Com pouco mais de um minuto para o fim, Silvana levantou a galera com a tentativa de um aéreo. A bateria acabou com a consagração da brasileira, que com o resultado empatou na classificação geral com Stephanie, campeã da primeira etapa, em Gold Coast, onde Silvana foi a vice.

Silvana é carregada pelo público em Bells

Antes chamada de World Championship Tour (WCT), a divisão de elite do Circuito Mundial de surfe teve seu nome alterado pela Associação de Surfe Profissional (ASP). O nome oficial agora é Circuito Mundial da ASP. A divisão de acesso continua sendo chamada de World Qualifying Series (WQS).


Quartas-de-final:

Bateria 1: Sally Fitzgibbons (AUS) 14,50 x 12,00 Jacqueline Silva (BRA)
Bateria 2: Stephanie Gilmore (AUS) 8,43 x 7,50 Paige Hareb (NZL)
Bateria 3: Silvana Lima (BRA) 7,23 x 7,07 Rebecca Woods (AUS)
Bateria 4: Sofia Mulanovich (PER) 12,83 x 7,57 Samantha Cornish (AUS)

Semifinal:

Bateria 1: Stephanie Gilmore (AUS) 16,60 x 11,67 Sally Fitzgibbons (AUS)

Bateria 2: Silvana Lima (BRA) 15,00 x 7,67 Sofia Mulanovich (PER)

Final:

Silvana Lima (BRA) 17,34 x 13,06 Stephanie Gilmore (AUS)


quinta-feira, 9 de abril de 2009

LAJE DE JAGURUNA É A NOVA SENSAÇÃO EM ONDAS GRANDES NO BRASIL

Por Artur Dobairrol em 09/04/2009 16:29

Thiago Jacaré exibe seu conhecimento do pico. Foto: Artur Dobairrol.

Localizada no munícipio de Jaguaruna (SC), a onda da Laje da Jagua é considerada a maior do Brasil, com base em diversos registros. A onda fica localizada a 5,3 quilômetros da costa da praia da Jagua e as bombas quebram sobre uma laje com apenas metade da profundidade.

Clique aqui para ver as fotos

Clique aqui para ver o vídeo

Esta grande onda foi descoberta em 2003 pelos big riders Zeca Scheffer e o campeão mundial de ondas grandes Rodrigo "Monster" Resende, que depois de uma investida se depararam com ela.

Esta onda foi palco do Mormaii Tow In Pro, primeiro evento de tow in do Brasil. Carlos Burle e Eraldo Gueiros foram os vencedores. Hoje em

Laje da Jagua quebra a todo vapor. Foto: Artur Dobairrol.

dia, Jaguaruna é frequentada por big riders de todos os cantos do planeta.

Vários registros já foram feitos. Alguns com ondas que passaram facilmente dos 25 pés de face, ou seja, ondas acima dos sete metros de altura foram surfadas no pico. Em 2004 foi registrado o maior swell do Brasil na Laje da Jagua, com ondas acima dos 12 metros de face.

A ATOW-INJ (Associação de Tow In de Jaguaruna) é responsável pelo monitoramento da prática do surf e do Tow In na Laje.

Depois de alguns estudos no local conclui-se que a bancada da Laje é capaz de suportar qualquer tipo de swell, com qualquer tamanho. Foi constatado que a bancada pode receber ondas com até 50 pés de face, ou seja, até 15 metros.


Fonte: www.waves.com.br